domingo, 12 de junho de 2011

Dificuldades inexistentes

A um certo tempo venho acompanhado o progresso do meu irmão mais novo, que passou por uma doença horrível quando tinha 3 anos de idade, doença esta que afetou sua parte motora do lado esquerdo do corpo, dez de que ele saiu do hospital no qual ficou internado 75 dias,destes, 63 foram na UTI, ele vem nos surpreendendo a cada dia.
Para os médicos, meu irmão hoje seria apenas uma planta, não ia falar, não ia andar, não ia se mexer. Hoje, ele anda,fala,brinca, faz uma baderna enorme, e como todo irmão caçula me enche os pacovás até eu querer arrancar meus cabelos (ou os dele), mas apesar de ser extremamente bagunceiro, a bagunça acaba se tornando motivo de orgulho, ele pode bagunçar.
Um progresso atrás do outro,e de repente caímos em um problema inesperado. Pelo meu irmão ter perdido os primeiros anos da escola por estar se recuperando ele deixou de aprender muitas coisas essenciais para o desempenho dele nos estudos, e a escola atual dele fez disso uma tempestade, meu irmão não é deficiente(e mesmo se fosse,isso não justificaria nada).Não julgo a escola por ter certas dificuldades com ele,mas fazer disso algo tão complicado é falta de vontade, não saber lidar com alunos fora do padrão... isso sim é um grande problema.
Significado da palavra educador:
Significado: [Do lat. educatore.]
Que ou aquele que educa.
Cuidar, ensinar, dar valores, arte de ensinar.
Hoje minha mãe escreveu uma carta um tanto longa para a escola,e vai envia-la amanhã,eu resolvi guardar isto em algum lugar,porque de certa forma me tocou,espero que toque à escola também.


São Paulo, 13 de junho de 2011
A Escola Paulista
At: Débora - Assistente de Direção
REF: Aluno Lucas Frattini B. Faria
Em resposta ao questionário enviado em 09/06, pela agenda. quanto a reunião realizada em 08/06, com o Departamento Pedagógico (Fabiana)

Esta minha resposta à questão abordada em reunião no dia citado acima,não é para a "Instituição" ou "Empresa" que se chama Escola Paulista, mas sim, para a "Escola", para as "Educadoras", "Professoras" e sobre tudo, pra as "Mães" da Escola Paulista.
A questão da ida ao Zoológico (do meu filho) ao meu ver, foi tratada de ma forma triste por vocês.
No dia 31/05 eu vi a convocação para a excursão, enviei o dinheiro e, não recebi de volta qualquer comentário referente a dificuldade em levar meu filho. No dia 08/06 de tarde, eu recebi uma ligação da secre
taria, me informando que devido ao "Problema" do Lucas, seria necessário que alguém da minha casa o acompanhasse no passeio, caso contrário ele não poderia ir.
O que eu sinto mais dificuldade em relação a todas vocês, é fazer se entender que o Lucas tem apenas um déficit físico do lado esquerdo. O que me deixa mais triste, é a complexidade que vocês me mostram em lidar com ele. E o que é mais triste, é que ele sente esta dificuldade e esta insegurança que vocês passam.
Eu troquei o meu filho de escola por apenas dois motivos: a proximidade da Escola Paulista com a minha residência (fato este que o permitiu realizar mais terapias) e porque a escola é considerada aqui no bairro por ser de forte ensino e tradicional, existente a mais de 30 anos.
Porém, desde o dia em que o Lucas chegou à escola, minha vida virou um inferno.
Eu primeiramente, tive que provar a vocês que ele não tinha problemas psicológicos, (por escrito, através de exames) e em seguida, tive que enviar uma das terapeutas para orientar à escola. Além disso, em todas as reuniões, eu sou obrigada a assinar diversos relatórios, referente ao que o Lucas não consegue fazer e também declarações aonde eu estou "livrando" a escola de alfabetizá-lo até o final do ano.
Desde que o Lucas saiu do hospital, em Dezembro de 2007 (sem andar, falar, sentar, magro, debilitado, cheio de feridas pelo corpo e sem nenhuma perspectiva de melhora), eu só tenho visto progressos (EM TUDO O QUE ELE REALIZOU). Todos os relatórios médicos, nos mostram, devido a sua recuperação meteórica, o quanto ele é capaz. Muito em breve, tenho certeza, de que ele vai estar totalmente normal.
Isso, vocês nunca perceberam, enquanto vocês estavam fazendo relatórios do que ele não sabia, ou do que ele não conseguia, vocês deixaram de aproveitar o que ele sabe e o que ele consegue.
A dois meses, quando vocês escreveram que ele não sairia da primeira série escrevendo, que vocês "tentariam" fazê-lo ler, eu procurei o Kumon. Estou trabalhando com eles, a parte da escrita e apesar de toda a dificuldade que vocês me relataram, o primeiro relatório de Kumon, desses dois meses me foi altamente animador. Eles concluíram o relatório com a seguinte frase (que após meses assinando relatórios negativos da Escola Paulista), me fez sentir um alívio imenso:
" O aluno Lucas, apresenta um déficit de aprendizado, devido a sua (NÃO ESTADIA), nos primeiros anos de escola (estes fundamentais para a coordenação motora, pintura e inicialização à leitura). Em dois meses de aula 1h30 por semana 2x na unidade Vila das Mercês com a educadora Isabel, apresentou um grande progresso nos exercícios de coordenação motora, raciocínio lógico e pintura. Sendo assim ,foi iniciado em 26/05, o processo de iniciação de escrita de vogais."
Isso prova que ele é sim capaz!
Respondendo a questão da reunião em 08/06, o que ficou mais claro para mim,foi que a escola está arrematada a uma tradição de lidar com alunos perfeitos. Isso é simplesmente, ser uma Escola Tradicional.
O diferente seria abraçar a causa de lidar com um aluno "Diferente", mas para isso, vocês teriam que deixar a mentalidade tradicional, para chegar a mentalidade contemporânea. Me sinto triste e cansada, após todos estes meses de discussão. É a primeira vez que eu tenho que fazer um lugar aceitar o meu filho com as particularidades que ele tem no momento, isto porque daqui a 6 meses, ele já vai ter evoluído em muitas coisas, assim como já vem acontecendo a 3 anos de recuperação constante.
Mas no início, quando percebi a resistência de vocês em lidar com o "diferente" e quis tirar o Lucas da Escola Paulista, fui orientada a fazer o contrário, a ser resistente com vocês, provar que ele tem direitos, para que depois outras crianças pudessem vir a estudar aí, portando até problemas mais graves como deficiência física e mental.
Mas de verdade, sou humana, e acima de tudo, sou mãe, fiz parte de cada dia e cada noite do Lucas na recuperação dele, e só eu sei do quanto ele é capaz. Por isso, não estou mais disposta a ouvir e assinar o que vocês não conseguem junto à ele. Por isso, desde já gostaria que soubessem que estou procurando um outro lugar para o meu filho, mesmo que seja para o início do próximo ano.
Não quero prejudicar nenhum profissional, como por exemplo a Fabiana, que foi a única que me trouxe as considerações referentes ao Lucas, porque percebi que as considerações são da Escola, pois ela não trabalha sozinha.
Escrevi tudo isso, respondendo o relatório de avaliação de atendimento que vocês me mandaram, apenas para que soubessem, quais são meus sentimentos, desde que este ano começou.
E não posso deixar de pensar, nas mães que tem filhos com problemas muito sérios, o que elas não devem sentir ao ouvir a frase:
"Seu filho não pode fazer isso ou aquilo, devido ao problema que ele tem."
O normal, é facil de lidar, mas lidar com o especial é o que realmente enobrece e engrandece as pessoas.

Obrigada pelo espaço e pela oportunidade. Não julgo ser certo o que escrevi, mas é o que sinto.

Rosana Frattini,
Mãe do Lucas Frattini B. Faria

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quanto mais eu tento esconder meus sentimentos mais estranha eu pareço ser

sábado, 16 de abril de 2011

Blog meio abandonado esse




Então HUAHA esse blog eh meio abandonado (o que eh aberto ao publico HUAHUA)
eh...pq eu tenho um secreto que ngm mais sabe alem da nee-chan e algumas pessoinhas ai @_@ digamos que essas pessoas que sabem tem um grau muito elevado de amizade comigo UAUAH ou então nao me conhecem nadinha e nem tem contato com as pessoas da minha vida *---* HUAHUAH
Quem ler aquilo vai saber td realmente,TUDO sobre mim e isso não é legal de mostrar pra algumas pessoinhas *---* HAUHUHA
Bom,voltando.
Eu abandono esse blog e eu vi que algumas pessoinhas agora me seguem *--* eu vou ver o blog de vcs pessoas...quando a preguiça passar,porque eu sou uma pessoa realmente preguiçosa,quando eu consigo terminar de ler um post inteiro da nee-chan eu fico realmente feliz e me sentindo muito foda HUAHUHA posts quilométricos *---*
Os meus não são tão grandes,aliaz até o meu blog oculto eu abandonei por uns tempos,deixei de contar coisas muito importantes UAHUAH mas agora eu voltei la e esrevi um post a lá nee-chan e ta lah Q
Enfim...meldels eu tenho que largar essa vida de vagal @_@ e me endireitar (porque estou esquerdada QQQ)
E tambem vou postar mais aqui...porque eu soh tenho coisas inuteis pra falar da minha vida *--* mas sei que as pessoas que nao tem o que fazer podem ler HUHAUAH e me chingar pode ser um entretenimento -oque acha QQ
enfim eh issae =D

sexta-feira, 11 de março de 2011

Hope - Luto pela terra do sol nascente




Eu não posso sentir a dor e nem o desamparo de todas aquelas pessoas,mas eu posso imaginar o quão grande ela pode ser.
Eu não posso sentir o chão tremendo sobre os meus pés, mas posso imaginar quão desesperador isso pode ser.
A destruição não está a minha volta,mas está dentro do meu coração.
Mas junto com ela está a esperança, que o povo japones no qual eu me orgulho tanto,sem ao menos ter descendencia ou já ter conhecido o país, o orgulho de saber que o povo da terra do sol nascente faz jus ao seu nome. Eles sempre vão se levantar, não importa o tamanho da destruição eles sempre surpreendem, em todas as áreas eles podem se destacar, eles nascem destinados a grandesa, nascem destinados a poder fazer tudo com perfeição, é isso que faz com que o meu coração que assiste desamparado ás noticias não sofra tanto.
Eu espero o amanha, meu corpo está aqui mas minha alma sempre esteve lá. Eu, mais do que nunca, espero que o sol nasça novamente no japão.